domingo, 20 de julho de 2014

RESÍDUOS SÓLIDOS


Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT:
Imagem: http://lixourrbano.blogspot.com.br/
“Resíduos sólidos são resíduos nos estados sólidos ou semissólidos, que resultam de atividades da comunidade, de origem: industrial, doméstica, de serviços de saúde, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Consideram-se também resíduos sólidos os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aquele gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem cm determinados líquidos, cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgoto ou corpo d’água, ou exijam para isso soluções técnicas e economicamente inviáveis em face à melhor tecnologia disponível” (ABNT, 1987).

CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS

RESÍDUOS URBANOS: incluem o resíduo domiciliar gerado nas residências, o resíduo comercial. Produzido em escritórios, lojas, hotéis, supermercados, restaurantes e em outros estabelecimentos afins, os resíduos de serviços, oriundos da limpeza pública urbana, além dos resíduos de varrição das vias públicas, limpezas de galerias, terrenos, córregos, praias, feiras, podas, capinação.

RESÍDUOS INDUSTRIAIS: correspondem aos resíduos gerados nos diversos tipos de indústrias de processamentos. Em função da periculosidade oferecida por alguns desses resíduos de processamentos. Em função da periculosidade oferecida por alguns desses resíduos, o seguinte agrupamento é proposto pela ABNT-NBR 10.004 (1987):

Ø  Resíduos Classe I (perigosos): pelas suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxidade e patogenicidade, podem apresentar riscos à saúde pública, provocando ou contribuindo para o aumento da mortalidade ou apresentarem efeitos adversos ao meio ambiente, quando manuseados ou dispostos de forma inadequada.

Ø  Resíduos Classe II (não inertes): incluem-se nesta classe os resíduos potencialmente biodegradáveis ou combustíveis;

Ø  Resíduos Classe III (inertes): perfazem esta classe os resíduos considerados inertes e não combustíveis.

Resíduos de serviço de saúde: são os resíduos produzidos em hospitais, clínicas médicas e veterinárias, laboratórios de análises clínicas, farmácias, centros de saúde, consultórios odontológicos e outros estabelecimentos afins. Esses resíduos podem ser agrupados em dois níveis distintos:
Resíduos sépticos.
Imagem: ASCOM/Prefeiturade Maceió.

Ø  Resíduos comuns: compreendem os restos de alimentos, papéis, invólucros, etc.;

Ø  Resíduos sépticos: constituídos de restos de salas de cirurgia, áreas de isolamento, centros de hemodiálise, etc. O seu manuseio (acondicionamento, coleta, transporte, tratamento e destinação final) exige atenção especial, devido ao potencial risco de saúde pública que podem oferecer.

Resíduos de portos, aeroportos, terminais rodoviários e ferroviários: constituem os resíduos sépticos, que podem conter organismos patogênicos, tais como: materiais de higiene e de asseio pessoal, restos de alimentos, etc., e veicular doenças de outras cidades, estados e países.

Resíduos agrícolas: correspondem aos resíduos das atividades da agricultura e da pecuária, como embalagem de adubos, defensivos agrícolas, ração, restos de colheita, esterco animal. A maior preocupação, no momento, está voltada para as embalagens de agroquímicos, pelo alto grau de toxicidade que apresentam, sendo alvo de legislação específica.

Entulho.
Foto: Jonas de Morais DL
ENTULHOS: constitui-se de resíduos de construção civil: demolição, restos de obras, solos de escavações, etc.;

RESÍDUOS RADIOATIVOS (lixo atômico): são resíduos provenientes dos combustíveis nucleares. Seu gerenciamento é de competência exclusiva da CNEN – Comissão Nacional de Energia Nuclear.

LIXO ESPACIAL: Restos provenientes dos objetos lançados pelo homem no espaço, que circulam ao redor da Terra com a velocidade de cerca de 28 mil quilômetros por hora. São estágios completos de foguetes, satélites desativados, tanques de combustível e fragmentos de aparelhos que explodiram normalmente por acidente ou foram destruídos pela ação das armas anti-satélites.


Fonte:

Gestão e Tratamento de Resíduos Sólidos. 
Disciplina do Curso de Especialização em Tecnologias Ambientais. 
UNESP, Campus São Vicente, 2002.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Este Blog tem caráter informativo e educativo. Qualquer Solicitação de Serviço ou Reclamação, pedimos para que entre em contato com a DLU, via telefone, no número 3361-2177. Obrigado pela atenção e participação.